Resistência flexural de barras em Co-Cr submetidas ao resfriamento após soldagem TIG
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How to Cite

Klautau, E. B., Silva, F. A., Malta, P. R. C., Frazão, A. R., Melo, S. E. S. de, & Alves, B. P. (2017). Resistência flexural de barras em Co-Cr submetidas ao resfriamento após soldagem TIG. APO Digital Journal, 1(1), 5–10. https://doi.org/10.5935/2526-8155.20170002

Abstract

As fundições odontológicas exigem alta precisão e adaptação, levando pesquisadores do mundo inteiro a estudar técnicas de fundição e soldagem. A solda Tungsten Inert Gas Welding (TIG) apresenta custo reduzido, boa resistência e precisão, comparada ao sistema laser, porém ainda com poucos estudos científicos. Desta forma, foram avaliadas a resistência flexural, alongamento e força máxima necessária para fratura de barras em Co-Cr com dois processos de resfriamento após soldagem TIG. A obtenção de barras foi dividida em 6 grupos: G1- controle sem solda, de 2mm; G2- solda, de 2mm com resfriamento em temperatura ambiente; G3- solda, de 2mm com resfriamento em óxido de cálcio (CaO); G4 - controle sem solda, de 3mm; G5 - solda, de 3mm com resfriamento em temperatura ambiente; G6 - solda, de 3mm com resfriamento em CaO. Após soldagem e acabamento, as barras foram submetidas ao ensaio de flexão, utilizando-se o teste de três pontos. Após obtenção dos dados procedeu-se à análise intra e inter-grupos para a resistência flexural, não havendo diferença significativa entre os grupos, sob o teste Kruskal-Wallis. Observou-se no alongamento, sob os testes ANOVA e Tukey, diferença estatística significativa entre o grupo G4 e os demais grupos, enquanto entre esses observou-se semelhança estatística. Para análise da força máxima, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis, demonstrando semelhança estatística na análise intra-grupos, entretanto, na análise inter-grupos somente os grupos soldados demonstraram comportamento estatístico diferente, com resultados superiores para as barras com 3mm de espessura. Conclui-se que o método de resfriamento não altera significativamente a resistência do corpo de prova.

 

Artigo aceito em: 08/05/2017

Publicado em: 23/05/2017

https://doi.org/10.5935/2526-8155.20170002
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